A estratégia militar conhecida como fogo de supressão envolve a utilização de armas de fogo para neutralizar, dispersar ou desorganizar grupos armados adversários, com o objetivo de impedir ou atrasar sua mobilidade e/ou atividade.
Com raízes que remontam à Idade Média, essa tática tem sido empregada em diversos contextos de conflito, incluindo guerras de trincheiras e combates urbanos.
O fogo de supressão é tipicamente desencadeado contra posições inimigas, visando forçar o oponente a permanecer em locais cobertos, dificultando suas defesas.
A eficácia do fogo de supressão é evidente em conflitos históricos, como na Segunda Guerra Mundial, quando os bombardeiros da RAF atacaram a infraestrutura alemã em novembro de 1940, utilizando 14.000 toneladas de bombas.
Contudo, o uso indiscriminado dessa estratégia pode resultar em desastres imprevistos, como observado no conflito de Gaza. Para evitar tais efeitos, é crucial aderir a princípios e leis de combate, como o princípio da distância e o princípio da economia de fogo.