O termo guarnição, no contexto militar, refere-se a um corpo de tropas estacionado em uma área específica, inicialmente destinado a guardá-la.
Sua origem remonta ao francês “garnison”, derivado do verbo “garnir”, que significa “equipar”.
Uma guarnição pode abranger uma base militar, um posto avançado, uma fortaleza ou qualquer local estratégico que demande proteção.
Atualmente, o termo é frequentemente associado a instalações que constituem uma base militar ou um quartel-general fortificado.
O conceito de guarnição possui uma história extensa. Durante as conquistas árabes islâmicas no Oriente Médio, as cidades de guarnição foram utilizadas para ampliar o domínio árabe-muçulmano sobre as populações locais.
Tribos árabes nômades eram retiradas do deserto, recrutadas para os exércitos islâmicos e estabelecidas em cidades de guarnição.
Essas guarnições desempenhavam o papel de controle sobre as populações não-árabes desses territórios conquistados e serviam como bases para lançar novas campanhas militares islâmicas em territórios ainda não dominados.
No Reino Unido, o termo Garrison também se refere especificamente a grandes estações militares, como Aldershot, Catterick, Colchester, Tidworth, Bulford e Londres, que possuem mais de um quartel ou acampamento e seu próprio quartel-general militar, geralmente liderado por um coronel, brigadeiro ou major-general, com o auxílio de um sargento-mor da guarnição.
No Brasil, encontramos exemplos de guarnições militares, como a Guarnição Militar de Brasília e a Guarnição Militar de Teresina.
No país, as guarnições são classificadas como comuns e especiais. A classificação como especial está relacionada a condições de vida precárias e insalubres.
Por exemplo, a cidade de Manaus/AM é considerada uma Localidade Especial Categoria A1, o que implica em benefícios adicionais para os militares que servem nessa região, como ajuda de custo diferenciada.