O Comandante Geral da Polícia Militar de Goiás (PMGO), Coronel André Henrique Avelar de Sousa, fez uma vigorosa defesa da corporação em resposta às declarações do desembargador Adriano Roberto Linhares Camargo do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), que recentemente sugeriu o fim da PMGO. O Comandante destacou o histórico de 165 anos da instituição, seus princípios e o sacrifício dos policiais militares em sua carreira.
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Através de suas redes sociais, o Comandante Geral da PMGO expressou sua profunda gratidão e respeito pelos homens e mulheres que compõem a corporação. Ele enfatizou que muitos policiais militares perderam suas vidas em combate e que outros saíram gravemente feridos de suas carreiras, enfrentando perigos diariamente.
O Coronel André Henrique Avelar de Sousa rebateu o comentário do desembargador de que os policiais militares não levam tiros, apontando que nos últimos 60 dias, dois policiais foram alvejados, mas graças ao treinamento profissional e à rápida assistência médica, escaparam da morte. Além disso, ele lembrou que dois policiais militares perderam a vida durante tentativas de capturar criminosos que deveriam estar presos, e outro policial militar faleceu durante uma ação para evitar a ação criminosa.
O Comandante Geral destacou que os policiais militares são treinados para o enfrentamento e que a PMGO desempenha um papel fundamental na manutenção da paz e na promoção do estado democrático de direito em todo o estado de Goiás. Ele ressaltou que a PMGO é resultado do clamor social e do anseio por segurança pública, atendendo aos preceitos constitucionais e legais.
O Coronel André Henrique Avelar de Sousa encerrou sua declaração afirmando que não se deve desmerecer uma instituição como a PMGO e seus membros dedicados, que arriscam suas vidas para garantir a segurança da sociedade. Ele deixou claro que a corporação não ficará inerte diante de tais críticas e que buscará a atribuição de responsabilidade por qualquer desrespeito.