As recentes afirmações do desembargador Adriano Roberto Linhares Camargo, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), durante uma sessão de julgamento, têm gerado uma onda de repúdio por parte de líderes das associações que representam os policiais militares e bombeiros militares do estado de Goiás. O Presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos da PM & BM do estado de Goiás (ASSEGO), em um vídeo compartilhado em suas redes sociais, fez uma forte declaração criticando as palavras do desembargador.
Em seu vídeo, o Presidente da ASSEGO, que representa uma parte significativa dos policiais militares, expressou profundo descontentamento com as afirmações do desembargador. O desembargador havia feito declarações que questionavam a conduta da Polícia Militar do estado, insinuando que os militares eram exímios praticantes de abusos, que atuavam apenas na periferia, e que a palavra de um policial não tinha qualquer valor em comparação à palavra de um criminoso. Além disso, ele afirmou que os militares em Goiás não enfrentam tiroteios devido à sua preparação e, por fim, sugeriu que a polícia militar deveria ser extinta.
O Presidente da ASSEGO, em sua resposta, afirmou que tais afirmações deixam claro que o desembargador não possui as condições necessárias para julgar ações envolvendo policiais militares, uma vez que demonstra pessoalidade e um sentimento de ódio e revanchismo. Ele reforçou que a ASSEGO, juntamente com todas as entidades representativas dos militares goianos, tomará todas as providências administrativas e judiciais, buscando órgãos como a Corregedoria do Tribunal de Justiça goiano e o Conselho Nacional de Justiça.
O Presidente da ASSEGO acredita que pessoas sérias do poder judiciário não compactuam com o sentimento demonstrado por este magistrado, que, segundo ele, demonstrou total desrespeito e desconsideração com a Polícia Militar de Goiás e todas as forças de segurança do país.
As declarações do Presidente da ASSEGO demonstram o compromisso e a determinação das associações de policiais militares em proteger a integridade e o respeito à instituição policial militar.